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ARTIGO: EUCLIDES 150

No dia 20 de janeiro deste ano, o jornal o Estado de São Paulo publicou, em caderno especial, longa reportagem sobre os 150 anos de nascimento de Euclides da Cunha. Trata-se, sem dúvida, da primeira de uma série de outras tantas publicações que, em 2016, haverão de homenagear o escritor nascido em Cantagalo, antiga província do Rio, em 20 de janeiro de 1866.

E não é para menos. Engenheiro, poeta, escritor, jornalista, Euclides da Cunha é um dos mais legítimos representantes da inteligência brasileira. Intelectual de escol, foi ele responsável pela descoberta de um Brasil que até então era desconhecido: o Brasil do interior. Para ele, a construção da identidade nacional brasileira teria de buscar seus fundamentos na profundidade do Brasil interiorano, pois era lá que estava “o cerne da nacionalidade”...

ARTIGO: ANDRÉ BASTOS, SUAS LIMITAÇÕES E VITÓRIAS!

Construir uma história de determinação e lutas é um caminho longo a ser percorrido, é preciso enfrentar muitos desafios para conseguir chegar onde se pretende. Rir e chorar são ações permanentes nas condições humanas, mas para alcançar esses objetivos árduos na vida precisamos antes de tudo sonhar.

Para Antônio Bastos, mais conhecido como André Bastos, paratleta de Juazeiro, vice campeão brasileiro na categoria remo, sua melhor amiga hoje é a cadeira de rodas. Ele relata como passou pelo processo de adaptação aos vinte e três anos de idade e que depois disso conseguiu superar suas dificuldades tornando-se uma pessoa melhor e com mais vontade de viver...

Artigo: SAAE, COELBA E OI

Há muitos tempos atrás, ainda naquela época que Juazeiro transpirava cultura por todos os poros, justamente na época em que a AUJ (Associação dos Universitários de Juazeiro), da qual este escriba, mui orgulhosamente fez parte, onde na Rádio Juazeiro existia um programa no qual desfilavam os grandes cronistas da nossa terra, ao meio dia e meia, cada qual demonstrando sua capacidade e sua habilidade com a escrita, onde a Prof. Marta Luz, minha professora de português no curso Científico do Colégio Dom Bosco,  a Profa. Ozelina Pergentino Nunes, Laize de Luna Brito, o Prof. Edilson Monteiro, Henrique, do Banco do Brasil, Joseph Bandeira e Luiz Souto Freire. Algumas vezes sobrava algum espaço para algum “enxerido” e, lá ía eu com algum escrito.  Lembro-me, porém,  perfeitamente  ter escrito uma crônica intitulada: ‘Coelba, SAAE e Telebahia’, falando do mal atendimento desses serviços aos seus usuários. Isso , lá se vão mais de trinta anos.

Passado todo esse tempo, parece que nada melhorou. Tudo está na mesma!..

Artigo: A escravidão que ainda existe

Comemoramos no dia 20 de novembro do ano passado o Dia da Consciência Negra, porém considerando que todos os dias do ano devem ser naturalmente comemorados os valores dos povos afrodescendentes, que foram os grandes responsáveis pela construção das riquezas do Brasil. Com esse fato devemos fazer uma profunda reflexão do que foi a escravidão no Brasil, se ela de fato acabou, bem como também passar um olhar mais profundo sobre os novos aspectos da escravidão moderna imprimida pelo poder econômico dos novos dominadores do mundo.

Precisamos não somente do dia 20 de novembro para relembrar nossas raízes africanas, pois deveremos o tempo todo repensar novas formas de consciência e de luta perante um inimigo que hoje consegue superar inclusive os métodos de escravizar pessoas do antigo Império Romano, que é o Capital. Com a queda deste Império acaba-se oficialmente a escravidão no mundo, apesar dela nunca ter deixado de existir, pois o Capital necessariamente sustenta-se da escravidão de seres humanos, subjugados ao interesses particulares de poucos...

Artigo: Sanfona e trio elétrico: Juazeiro uma cidade chamada Alegria, Estado Bahia

Este ano, entre os dias 21 a 24, a organização do Carnaval de Juazeiro valorizou mais uma vez os sanfoneiros. Silas França, acompanhou Bell Marques (sempre Chiclete com Banana) e Luiz Caldas contou a história da música brasileira, trio elétrico e carnaval.

O sanfoneiro, compositor e cantor, Targino Gondim puxou a sanfona, discípulo de Luiz Gonzaga cantou o mestre naquele que foi na minha opinião, a melhor apresentação do evento.

Em tempos de tanta música ruim, onde a porcaria musical impera, foi uma riqueza ouvir Targino Gondim e sua sanfona. Cabe aqui citar que a identidade cultural no mundo globalizado é fator de atração turística. O forró, baião, xaxado sempre será um fator de desenvolvimento econômico e social.

Louvável a atitude da Prefeitura de Juazeiro-Bahia  ter na programação sanfoneiros. Meu incentivo para que todos os eventos isto seja repetido na busca de repensar as relações entre cultura e discurso oficial. A atitude foi um exercício da cidadania cultural.

Luiz Gonzaga, diga-se, poucos sabem,  na década de 40 e 50 derrubava todas as atitudes já "cristalizadas" pelo tempo e puxava sua sanfona em pleno carnaval. Em 1947 o maior sucesso do carnaval foi "Quer ir mais eu?", frevo regravado até os dias de hoje.

Também na sanfona de Luiz Gonzaga foram gravados para o carnaval "Bia no Frevo", Ao Mestre Capiba, Arrasta Frevo.

No carnaval da Bahia, décade de 80,  o Brasil e o mundo tomou conhecimento do primeiro forró trio eletrizado:  "Instrumento Bom", autoria de Morais Moreira na voz de Luiz Gonzaga,  gravado com Trio Eletrico de Armandinho, Dôdo e Osmar. O Brasil canta até hoje...

Portanto, Targino Gondim, Luiz Gonzaga e o trio eletrico podem e devem ser considerados arte, show espetacular e é necessário criar uma expectativa de reorganização da política cultural, mesmo com a descrença no aparelhamento público(o Estado ainda é necessário quando a serviço da coletividade).

Tenho dito: Viva o Nordeste. Viva o carnaval com sanfona!Viva o forró!

*Ney Vital-Jornalista, pesquisador. Apresentador do Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga. ..

ARTIGO: Nosso lixo cultural de cada dia


 
Na tentativa desesperada de se contrapor ao processo de deteriorização "dialética" de sua audiência, que já foi absoluta no Brasil, a Rede Globo tenta dá a volta por cima reeditando mais uma vez o que de pior existe no lixo cultural televisivo que já existe no Brasil, que é a volta da programação em horário nobre do seu chamado também de âncora "Big Brother Brasil". 
 
Nada mais justo para a "Globo", somente para ela, fazer com que os brasileiros mais vez acredite que aquilo ali seja cultura, quando se sabe que apresentar o que de pior existe na natureza humana, que é a disputa desenfreada e doentia por uma pequena quantidade de dinheiro em relação ao que é arrecadado em patrocínio e ligações telefônicas de telespectadores, não é e nunca será cultura. Nada mais justo somente para ela!
 
Porém essa tentativa de mais uma vez imbecilizar a parcela da população que não tem dinheiro para consumir mídia com mais qualidade em canais televisivos "fechados" pode ser perigoso para quem já foi unanimidade nas mentes e nos corações dos brasileiros. Pois parece que os telespectadores cansaram de tanta asneiras, cenas libidinosas fúteis, intrigas pessoais e fofocas ao vivo e em cores para quem não tem opção cultural ver.
 
Esse programa da Rede Globo distorce, quando não assassina, um dos maiores clássicos da literatura mundial, que é a obra magistral do inglês George Orwell (1984). O Big Brother, em português "Grande Irmão", é um personagem sem rosto na obra literária, que influencia a todos em uma sociedade fictícia, transformando gente em mero instrumento de experiências para se criar imbecís "robopatas" e sem opinião própria. Porém isso na verdade é apenas literatura, mas a Rede Globo transforma isso em realidade em seu espaço mágico que ocupa as casas dos brasileiros.
 
Mas parece que não está mais dando certo, como comprova os índices de sua audiência. A estréia do "BBB16″, na última terça-feira (19), registrou o pior resultado de audiência entre todas as estréias do reality show. O programa marcou 24 pontos de média no Ibope, em São Paulo, na audiência consolidada (cada ponto equivale a 69 mil domicílios). Ou seja, enquanto no lançamento de seu primeiro programa "BBB1" a Globo teve 48,7 pontos de audiência consolidados, no ano passado em seu "BBB15" teve apenas 25 pontos e hoje nesse "BBB16" teve apenas 24 pontos. Ou seja, parece que de fato consumidores de televisão no Brasil estão cansados do consumo de lixo cultural, pois não basta ser inteligente, é preciso ter caráter.
 
Por Genaldo de Melo
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Artigo: Acabou o impeachment, senhores!

Reiteradas vezes opinei que o chamado "príncipe da sociologia" brasileira, Fernando Henrique Cardoso, estava em estado de caduquice com suas opiniões "quase sérias" em defesa do impeachment de Dilma Rousseff, num claro desrespeito ao que reza as prerrogativas constitucionais da democracia. E muita gente que na política simplesmente apaixona-se por grupos ou indivíduos políticos sem nem ao menos compreender superficialmente o que os mesmos representam ideológica e politicamente, literalmente chegou ao limite da agressão verbal, escrita em comentários dos rodapés de sites que publicam minhas opiniões.

Porém como eu estava certo do que falava de que não procedia o discurso que o ex-presidente proferia para seus seguidores fiéis, nunca tive a preocupação de entrar no mérito da réplica, até porque a razão vem sempre antes das emoções tolas de leitores apaixonados do Jornalismo da Obediência. Fato comprovado da certeza de que minha opinião estava sempre certa, pelo menos para mim, foi a matéria recente do site infomoney sobre a nova opinião de FHC sobre o assunto em questão...

Artigo: Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço

Durante uma campanha eleitoral, em um ambiente mais insalubre do que salubre, local utilizado frequente e comumente para se molhar o 'pé da guela' com o popularíssimo e típico produto brasileiro, conhecido 'carinhosamente' por pinga, cachaça, água que passarinho não bebe, branquinha, café branco, mé, entre outros criativos e sugestivos sinônimos, um frequentador assíduo do ambiente, cheio da manguaça, 'no aqui tá fundo e aqui tá raso', bradava no corredor onde existe diversos pontos comerciais, um coladinho no outro: "não vou votar naquele cachaceiro. Não voto em político que bebe cachaça"...

Esta clara e original opinião eleitoral demonstra o comportamento equivocado de um eleitor que provavelmente ouviu dizer que um determinado candidato seria um 'apreciador de aguardente de cana', como se isso fosse um dos maiores defeitos e pecados que um candidato a um cargo eletivo possa ter.  A teoria do "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço", não funciona. É por isso que muitos eleitores não entendem porque seus escolhidos mentem.

Atualmente esta frase é muito aplicada na sociedade, onde muitos políticos se revelam ser uma pessoa totalmente diferente daquela que os eleitores escolheram. Percebe-se que a figura citada no primeiro parágrafo deste texto, visivelmente embriagado, defende a Lei Seca, mesmo sendo um exímio consumidor da 'danada'. Com alguns políticos, principalmente aqueles com atuações em cidades com características provincianas, o comportamento é idêntico ao condenar seu opositor, ou concorrentes, mas cometendo o mesmo erro do condenado.  Para conseguir seu intento o cara de pau profissional ludibria suas vítimas (a população) com falsos discursos, dignos dos praticantes do "171"...

Artigo:Uma luz no fim do túnel para a construção civil

Greves, decepções, desemprego, essas foram as palavras mais escutadas ao se falar em construção civil no ano passado. O mercado de construção tem peculiaridades no mínimo bem complexas, o setor contribuiu para sua derrocada, tanto no caso das construtoras de imóveis quanto no caso das empreiteiras.

Com relação às construtoras, anos de euforia levaram a um excesso de ofertas em várias cidades pernambucanas e, em consequência disso, uma verdadeira paralisação geral nos lançamentos de novos imóveis...

Artigo: Pátria Amada, Brasil

Nos idos de 1990, quando ainda era estudante das Ciências do Direito, na Extensão da Universidade Católica do Salvador, em Juazeiro,  desde aquele tempo, que ouvíamos dos nossos Ilustrados Mestre o jargão que, no Direito, “a letra mata, mas o espírito vivifica”.

Isso quer dizer que a letra da lei de nada vale, se não existirem os aplicadores que lhe deem vida nos seus vários tiposde interpretações...

Artigo: Educação pública como dever de casa

Temos a mais absoluta certeza de que a educação é um conjunto de processos pelos quais as pessoas se apropriam de uma determinada cultura, à luz de um determinado projeto de sociedade. Ou seja, a palavra educar no sentido mais amplo da palavra ultrapassa os limites das quatro paredes da sala de aula. O educador quando vai para sala de aula, ele não leva somente o aparato científico de sua formação, mas também sua experiência individual e familiar.

Então claro fica que se o professor é o principal elo transmissor de valores e conhecimentos ao longo do período de nossa civilização humana, não tendo a valorização de seu trabalho, principalmente no campo puramente economicista, com a mais absoluta certeza não vai cumprir fielmente a sua missão de educar as futuras gerações...

Artigo: O QUE VOCÊ FEZ – ANTES DE 2016?

Não sei se onde termina

Principia?..

Artigo: Entre a verdade e a guilhotina

Todo governo precisa de alguém para assumir as determinadas posições que são impopulares, como sempre ensinou o homem de Florença, pois assim, e somente assim, ele pode dizer algumas verdades que ditas por seu representante maior, rei, príncipe ou presidente, como em nosso caso, causaria pavor, comoção, raiva ou ódio político. Nenhum homem ou mulher que na condição de chefe de Estado pode governar ou tomar decisões apenas sozinhos, pois isso seria não um governo de uma democracia, mas um governo de estado totalitário. Não poderia ser diferente com o governo de Dilma Rousseff, por isso que existe Jacques Wagner.

Talvez um dos maiores erros recentes da presidente Dilma Rousseff no quesito política foi ter colocado na posição principal de ministro político um sujeito estranho e avesso ao diálogo com pares e aliados, como Aluizio Mercadante. No principal posto político do governo deve-se obrigatoriamente ter um indivíduo que tenha a capacidade de dialogar com pares e aliados, avançar em determinados temas e recuar em outros, assumir tudo aquilo que deve ser naturalmente ruim para os poucos e bons para os muitos, e também ter a condição e independência de dizer o discurso certo na hora certa em nome do governo, e esse nome acertadamente nesse momento é Jacques Wagner...

Artigo: É tudo lixo cultural para pusilânimes

Cada vez mais a Rede Globo de Televisão presta-se ao papel ridículo de tentar de todas as formas imbecilizar o povo brasileiro com seus programas inúteis que não servem culturalmente para nada. Lógico que nem tudo é xarope, pois em torno de uns 5% de sua programação tem conteúdo, porque o resto é lixo cultural. Dois de seus programas âncoras são verdadeiros lixões culturais para a mente do povo brasileiro: a novela das oito (A regra do jogo), e o programa dominical do Faustão.

A novela âncora da Globo, A regra do Jogo, deveria respeitar mais os brasileiros com a sua tentativa desesperada por audiência, pois na ânsia de influenciar comportamentos adequados aos seus telespectadores, apenas apresenta o que de pior existe no ser humano, ou seja, a violência desenfreada como natural, a traição como se fosse regra, as riquezas desenfreadas como se todos fossem ricos e vivessem no mundo de fantasia deles, e outros valores míopes que de forma alguma ajudam para que tenhamos entre o público que não tem acesso às redes de televisão fechada comportamentos construtivos na sociedade...

Artigo: Melhor ouvir as palavras do Papa Francisco, logo!

De forma surpreendente o Papa Francisco na missa de fim ano no Vaticano falou algo que deixou não somente o mundo católico, mas a sociedade em geral preocupada. Ele disse em seu sermão que podemos não festejar o Natal deste ano pelas razões dos conflitos políticos, sociais e econômicos, que podem desencadear sérias conseqüências para a humanidade.

A preocupação é de qual é o recado de fato que o Papa quer nos transmitir nas entrelinhas, quando o mesmo em reiteradas ocasiões tem falado que estamos em pleno processo de iniciação da Terceira Guerra Mundial? O que o Papa Francisco sabe que o resto dos católicos e o mundo em geral não sabem? Qual é mesmo o segredo de suas palavras ao mundo?..

Artigo: O Bioma Caatinga e seus remédios

Essa coisa de médico no interior é relativamente recente. Antigamente, não havia médicos ou postos de saúde. A população, quando adoecia, tinha de buscar alternativas na própria caatinga, com exceção daqueles que tinham recursos e iam para a capital ou para o centro urbano onde houvesse medicina. Mesmo as pessoas que tinham recursos, diante de doenças “menores”, se valiam da farmacopeia disponível.

Quando eu era muito jovem, aí com os dois anos de idade, diziam meus pais que estive muito doente, desenganado. Aí não teve jeito. Eu morava numa fazenda, fui colocado numa rede com um pau atravessado em cada punho, e fui conduzido para a cidade de Canindé, onde havia um doutor, unzinho só, um doido que se encantou do sertão e foi embora para lá. Claro, fui salvo. Acho que as doenças geralmente eram veiculadas pela água. Desnutrição, mesmo para valer, só em épocas de seca. Por isso, fui tratado imediatamente com os chás do sertão, que no entender dos sertanejos obram milagres...